Uma ou duas palavras.Uma ou duas. Não ditas. Tão pensadas e tão escorridas por entre os dedos. Por baixo dos eixos. Em partes e inteiras. Inteiramente cheias daquele vazio que sufoca e engasga. Tira minha calma. Rasga. Eu costuro. Volto atrás, desminto o não dito com um olhar perdido. Sim. Sim. Sim. Admito. Admito que quis. Com o corpo e com os nervos e com os ossos. Imploro por um tipo de redenção. Redimindo a mim mesma todo fim de noite. Sugando o choro com um canudo fino. Eu digo que é finito. Que é pouco. Até que não é eu digo. Só não digo para você. Não precisa. Decifra-me. Decifra-me ou te devoro.

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